sábado, 21 de março de 2009

A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO


A literatura infantil é como uma manifestação de sentimentos e palavras, que conduz a criança ao desenvolvimento do seu intelecto, da personalidade, satisfazendo suas necessidades e aumentando sua capacidade crítica. Esta literatura, como já foi expressa, tem o poder de estimular e/ou suscitar o imaginário, de responder as dúvidas do indivíduo em relação a tantas perguntas, de encontrar novas idéias para solucionar questões e instigar a curiosidade do leitor. Nesse processo, ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer. É através de um conto e/ou de uma história, que a criança pode conhecer coisas novas, para que efetivamente sejam iniciados a construção da linguagem, da oralidade, idéias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal.
Considera-se que o gosto pela leitura se constrói através de um longo processo e que é fundamental para o desenvolvimento de potencialidades, há a necessidade de se propor atividades diversas e diferenciadas para a formação do leitor crítico.
De acordo com Zilberman (2003, p.30):"... o uso do trabalho na escola nasce, pois, de um lado, da relação que se estabelece com seu leitor, convertendo-o num ser crítico perante sua circunstância..."
Muitos estudos e pesquisas têm evidenciado a importância das atividades literárias diferenciadas no contexto educacional para o bom desempenho da criança. A utilização da literatura como recurso pedagógico pode ser enriquecida e potencializada pela qualidade das intervenções do educador.
Assim, o educador preocupado com a formação do gosto pela leitura deve reservar espaços em que proponha atividades novas sem o compromisso de impor leituras e avaliar o educando. Trata-se de operacionalizar espaços na escola e na sala de aula onde a leitura por fruição-prazer possa ser vivenciada pelas crianças e jovens.
As várias atividades propostas podem ajudar no contexto educacional, se bem utilizadas a partir de um conto: o pintar; o desenhar no contexto da história; discutir sobre as partes da história que as crianças mais gostaram; trocar experiências a partir da história contada; adivinhar o que vai acontecer e/ou imaginar finais e situações diferentes; colar; usar massa de modelar; usar bexiga; barbante; construir objetos com sucata; elaborar textos; encenar uma peça teatral; utilizar papéis diversos; confeccionar novos materiais; trabalhar em grupo etc, podem contribuir para a formação de um ser criativo, crítico, imaginativo, companheiro e provavelmente leitor.
Nesse contexto, o professor deve proporcionar várias atividades inovadoras, procurando conhecer os gostos de seus alunos e a partir daí escolher um trabalho ou uma história que vá ao encontro das necessidades da criança, adaptando o seu vocabulário, despertando esse educando para o gosto, deixando-o se expressar. Acredita-se assim que a proposta de atividades variadas é de grande valor para o processo de construção da autonomia e desenvolvimento da criança em formação.

domingo, 15 de março de 2009

ANO FRANÇA NO BRASIL


CENTRO DE REFERÊNCIA REALIZA EXPOSIÇÃO SOBRE INFLUÊNCIA FRANCESA
O Centro de Referência da Educação Pública da Cidade do Rio de Janeiro realiza sua exposição anual sob o tema "2009 - Ano da França no Brasil", abordando a importância da cultura francesa, como permaneceu e influenciou o cotidiano carioca. A visitação estará aberta de 27 de abril de 2009 a 13 de novembro de 2009.
Os professores interessados em trazer seus alunos deverão agendar a visita pelo telefone: (21) 2253-0371, de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h.Data/Horário: De 27 de abril de 2009 a 13 de novembro de 2009. Horário: manhã, às 10h e à tarde, às 14h. Para os alunos de EJA, às 18h30min.Local: Centro de Referência da Educação PúblicaEndereço: Avenida Presidente Vargas, 1.314 - Centro, Rio de JaneiroTelefone: (21) 2253-0365E-mail: crep@pcrj.rj.gov.brWebsite: http://www.rio.rj.gov.br/sme/crep

DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Dia da Mulher: o discurso e a escola
Carla Fernanda Panisset
Comemorando o Dia da Mulher (8 de março) e os 20 anos das alterações que garantiram a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres na Constituição de 1988, o Portal MultiRio levanta a discussão a respeito de como é vivenciada hoje a educação não discriminatória em sala de aula.
O livro didático mudou; o discurso igualitário, que ele veio propor, deveria conduzir à reprodução dos comportamentos no dia a dia da escola. No entanto, para que essa mudança fosse implementada e sustentada, seria necessário capacitar o professor não só para estimular a reflexão entre os alunos bem como para ser exemplo destas condutas e postura ética diante dos mesmos, por meio da relação professor-aluno, que tem efeitos nas relações aluno-aluno e aluno-comunidade.
Apesar de a inclusão das diferenças permear mais amplamente as ações educativas, sociais e culturais nos últimos dez anos - e representar um debate afim ao da igualdade -, gostaríamos de levantar dados que indicassem se a representação social dos gêneros mudou nos espaços de ensino neste mesmo período.
A professora Dilma Cupti de Medeiros, diretora do Adolescentro Paulo Freire, uma unidade de saúde pra adolescentes em frente à passarela da Rocinha (RJ), conversou com o Portal sobre a questão. Constantemente, ela recebe na unidade adolescentes vítimas de maus-tratos - muitas vezes grávidas - e que não têm qualquer informação sobre seus direitos nas escolas ou no PEJA que frequentam.
No entendimento da professora Dilma, faltam na escola o reforço à identidade e à autoestima feminina e o ensinamento de que as mulheres dispõem das mesmas prerrogativas, dos mesmos direitos que os homens, o que seria um alicerce fundamental para que elas escapassem do jugo do medo. Segundo a diretora da unidade de saúde, a escola pública ainda falha em promover essa conscientização. Para ela, é preciso desenvolver uma política e atuação consistentes acerca de Gênero, que ampliem os limites da abordagem transversal.
Cabem aqui algumas perguntas: até que ponto a mudança na legislação transformou o comportamento da sociedade e da escola? Ultrapassado o pico da onda do movimento feminista, quais dispositivos ainda são criados atualmente para defender os direitos das mulheres no ambiente educacional? Uma escola que trata igualmente homens e mulheres é capaz de mudar a visão e o comportamento de alunos que vivem, em sua realidade diária, diversas formas de violência e exclusão social, construindo as bases de uma sociedade democrática de fato?

Professor(a), se você tem relatos que ilustrem a forma como você e sua escola articulam e promovem a igualdade no cotidiano e a repercussão na vida de jovens e adolescentes (ou na comunidade do entorno), envie para nós. Vamos reunir os relatos das práticas mais criativas e efetivas para divulgação no Portal, que poderá servir como estímulo e suporte para novas ações em sua escola.

segunda-feira, 2 de março de 2009

MELHORES MOMENTOS









CARNAVAL NO ANITA


HEITOR VILLA-LOBOS

ANO HEITOR VILLA-LOBOS (2009)16/12/2008 a 31/03/2009
Conforme decreto municipal publicado no Diário Oficial, 2009 será
o 'Ano Heitor Villa-Lobos', com uma série de eventos para lembrar o
grande compositor no cinquentenário da sua morte. A Cidade da
Música, as escolas municipais, os teatros e lonas culturais
estabelecerão programação por todo o ano, promovendo estudos e
divulgação da obra do autor das Bachianas Brasileiras, O Trenzinho
do Caipira e outras composições. Outros setores da Prefeitura, assim
como parceiros institucionais e privados, desenvolverão atividades
vinculadas ao compositor em espaços públicos da cidade.
Villa-Lobos (1887-1959) nasceu na Rua Ipiranga, no bairro carioca
de Laranjeiras e, além de compositor de renome internacional, era
maestro e violoncelista. Participou da Semana de Arte Moderna de
1922 e entre as principais características de sua música está a
mescla de elementos do estilo clássico com o folclore e sons
tipicamente brasileiros. Produziu sinfonias, concertos, choros,
peças para cinema e outros tipos de composição. Várias de suas
criações inspiraram ou foram executadas por músicos eruditos e
populares.